Voto democrático
Uma gota de chuva no sertão faz a alegria do mandacaru. Para quem está com fome. Qualquer migalha dada é um ato nobre. E estamos com fome associativa. Tanta que festejamos quando nossos lideres fazem a sua obrigação. Dizemos “Parabéns! Excelente trabalho” quando envia uma nota ao INSS sobre agressão a servidora grávida há 1 semana. E dizemos “Ótimo empenho!” quando após quase 2 anos existe a expectativa aplicação do mandado de injunção 922. Temos fome associativa.
Depois de passarmos 6 meses sem qualquer contato amistoso com a cúpula do INSS. Ficamos preocupados e ansiosos naturalmente. Ficamos tão hipnotizados que sequer buscamos a origem das vacas magras. Do porquê o INSS não recebia esta diretoria. Digo isso porque há dezenas de depoimentos sobre a pessoalidade entre os gestores e os líderes. Que o INSS tomara como inimigo a ANMP nesta gestão. Precisamos mudar e urgentemente.
A aproximação amistosa com o novo presidente do INSS seria naturalíssima. Ora, com a gestão anterior também o foi. Eu mesmo vi nosso presidente chamar o Valdir Simão de “Amigo Pessoal”. Imagine se fosse inimigo! Querem fazer acreditar que o Novo Presidente Hauschild tem um excelente relacionamento com o continuísmo. Na verdade, todos nós sabemos que, conhecendo a História do Hauschild, não importaria qual diretoria estivesse no lugar atual, ele trataria e abriria as portas. O bom clima com o presidente parece então depender muito mais de qualidades e circunstancias do Presidente do INSS que é sabidamente inteligente, sensato e disposto a trabalha. Aliás, Inclusive esta semana na Posse do novo CNPS, ele chegou a dizer publicamente que quer trabalhar em conjunto com entidades representantes dos peritos para melhorar a perícia médica.
Vamos para os números. O quê de fato mudou na ANMP nos últimos 2 anos além de termos ganhado mais antipatia da sociedade? Quais novas idéias reforçaram o nosso associativismo? Ficamos mais unidos aposentados e novatos? Melhoramos nosso poder de resposta à mídia?
Tem candidato diretor que está uma mosca-azul. Ele se diz conhecedor dos bastidores e de pessoas de “alta importância”. Relata que a ANMP tem tomado o seu tempo e tem trabalhado muito diuturnamente. Praticamente insinua que a ANMP não existiria sem ele. Que circula livremente pelos corredores do poder federal. Que não pode existir outra forma melhor de associativismo. Na sua fala diz: “Eu trouxe para a ANMP uma característica minha que é a de fazer amigos com facilidade”. Relata que essa qualidade teria influenciado a ANMP a ter “crescido” e conseguido “aliados”. Diz que seria preciso “a sua assessoria para continuar o trabalho”. Você eleitor realmente acredita? Acha mesmo que o relato é compatível com a situação atual? Apenas pense.
Como uma síndrome do “Isso me pertence” ele escreve: “Conheci o caminho das pedras. Vivi a ANMP nos últimos 2 anos, Como desprezar isso agora!?”. Auto-suficiência, isolamento, atos secretos e vaidade. E infelizmente desfiliações maciças. Isso foi demonstrado aos associados nos últimos 2 anos. Que novas idéias planejam? Bem, para quem não admite ter qualquer erro, então é o continuísmo. O discurso fala sobre virtudes, mas não é isso o que se tem demonstrado. Candidato a presidente da diretoria e presidente da comissão do congresso? Candidato capa de revista associativa? Uso de todos os recursos possíveis como telefones, comunicados e emails institucionais? Restrição para outras Chapas aos montes?
Querem expandir a ANMP internamente?
Politicamente, cientificamente e socialmente?
Querem saber o que fazem com seu dinheiro?
Querem respostas rápidas e organizadas?
ENTÃO MUDE PARA MELHOR. NÃO AO CONTINUÍSMO.
Por Heltron Israel Xavier.
Nenhum comentário:
Postar um comentário